Hoje, o tempo parece desacelerar. As ruas, normalmente agitadas, ganham um ritmo mais sereno. Os corações, por sua vez, se voltam para dentro. É Sexta-feira Santa — um dia que não se explica apenas com palavras, mas que se sente com a alma.
Este é o momento mais denso da Semana Santa. É quando a humanidade se depara com o silêncio da cruz, com o peso do sacrifício e a grandiosidade do amor. Jesus, injustiçado, crucificado, entrega sua vida não por obrigação, mas por amor. Um amor que não cobra, que não julga, que não impõe. Um amor que simplesmente se doa.
Quantas vezes passamos pela vida carregando nossas próprias cruzes? Dores que ninguém vê, batalhas travadas em silêncio, quedas que pareciam definitivas. A Sexta-feira Santa nos convida a olhar para isso tudo com outros olhos. Não se trata apenas da morte de Cristo, mas da nossa própria jornada. De como, muitas vezes, é preciso atravessar a dor para encontrar a verdadeira vida.
É um convite à introspecção. À pausa. Ao perdão.
Hoje, não é dia de celebrar. É dia de refletir. É dia de lembrar que o amor, quando é verdadeiro, é capaz de suportar até mesmo a dor da cruz. E que, mesmo nos dias mais sombrios, a esperança nunca morre — ela apenas espera, pacientemente, pelo terceiro dia.
Que esta Sexta-feira Santa nos inspire a sermos mais humanos, mais sensíveis, mais presentes. Que possamos transformar nossas dores em pontes e nosso silêncio em oração.
Cidades em Evidência — porque há fé, mesmo nos momentos de silêncio.
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