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    Surto de Metapneumovírus Humano na China Alerta Autoridades de Saúde

     

    Hospitais chineses enfrentam aumento de casos respiratórios; OMS e Ministério da Saúde brasileiro monitoram a situação.

    Cinco anos após o surgimento da Covid-19, a China enfrenta um novo desafio de saúde pública. Hospitais em diversas regiões do país estão sobrecarregados devido a um surto de infecções respiratórias atribuídas ao metapneumovírus humano (HMPV), um vírus que causa sintomas semelhantes aos da gripe.

    Nas redes sociais, vídeos mostram unidades de saúde lotadas, com pacientes usando máscaras e pais carregando crianças em longas filas à espera de atendimento. Embora as imagens tenham gerado preocupação global, as autoridades chinesas afirmam que a situação está sob controle. De acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, o aumento de doenças respiratórias durante o inverno é comum, e o HMPV é uma cepa conhecida há mais de 60 anos. Além disso, a intensidade dos surtos deste ano é menor em comparação com o ano anterior. 

    O metapneumovírus humano pertence à família Pneumoviridae, semelhante ao vírus sincicial respiratório (VSR). Geralmente, provoca sintomas leves, como tosse, febre e congestão nasal, mas pode levar a complicações mais graves, como pneumonia, especialmente em crianças pequenas, idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido. 

    O Ministério da Saúde do Brasil informou que está acompanhando atentamente o surto na China. Embora não haja, até o momento, um alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a vigilância epidemiológica brasileira mantém comunicação constante com autoridades sanitárias internacionais para monitorar a situação e trocar informações relevantes. 

    Especialistas ressaltam que, embora o HMPV não seja novo e os casos estejam dentro do esperado para a temporada de inverno no hemisfério norte, é fundamental manter medidas preventivas. Recomenda-se a higienização frequente das mãos, o uso de máscaras em locais com aglomeração e a vacinação contra outras infecções respiratórias, como a gripe e a Covid-19, para reduzir o risco de coinfecções.

    A OMS continua monitorando os casos com preocupação, mas até o momento não emitiu alertas específicos sobre o surto. A situação permanece em constante avaliação, e novas orientações poderão ser divulgadas conforme o desenvolvimento dos acontecimentos.

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