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    Brasileiro de 31 anos está preso na fronteira entre Mianmar e Tailândia após cair em golpe de tráfico humano

     

    Desde outubro, o brasileiro Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, está detido na fronteira entre Mianmar e Tailândia, após ser vítima de uma rede de tráfico humano. Ele viajou à Ásia com o objetivo de realizar trabalhos voluntários, mas acabou envolvido em um esquema que agora exige um resgate de R$ 120 mil para sua libertação.

    Luckas havia embarcado para Bangkok, na Tailândia, com a intenção de trabalhar como voluntário em um hostel. No entanto, aceitou uma segunda proposta de emprego que o levou a ser capturado por criminosos. Atualmente, ele se encontra em cativeiro, comunicando-se de forma esporádica com sua família no Brasil.

    Na última ligação, feita em 8 de dezembro, Luckas informou que está sob o controle de uma organização criminosa que o utiliza em atividades forçadas, possivelmente relacionadas a esquemas fraudulentos de criptomoedas e jogos de azar. Além dele, outro brasileiro identificado como Phelipe também estaria preso no mesmo local.

    A mãe de Luckas, Cleide Viana, está mobilizando esforços junto ao Itamaraty, à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF) para assegurar o retorno do filho. Em suas palavras, “a prioridade é garantir a segurança e a vida de Luckas”. Contudo, Cleide tem enfrentado dificuldades com a falta de respostas concretas das autoridades brasileiras, que até o momento não apresentaram uma estratégia clara para resolver a situação.

    Casos como o de Luckas têm sido recorrentes na região. Redes de tráfico humano frequentemente atraem vítimas com falsas ofertas de emprego, forçando-as a trabalhar em condições degradantes. Em muitos casos, as famílias são coagidas a pagar resgates exorbitantes para tentar libertar os reféns.

    Especialistas alertam para a importância de cautela ao aceitar propostas de trabalho internacionais e destacam a necessidade de ações conjuntas entre países para combater essas redes criminosas.

    Enquanto isso, Cleide continua buscando apoio público e governamental para trazer Luckas de volta ao Brasil. "Estamos vivendo um pesadelo. Não vamos desistir até tê-lo em segurança", declarou a mãe.

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