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    Jornada de Trabalho 5x2: A Nova Proposta de Emenda à Constituição de Erika Hilton Ganha Força



    Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton tem causado grande repercussão entre os trabalhadores brasileiros. A medida propõe a alteração da jornada de trabalho de seis dias por semana, com um de descanso (6x1), para cinco dias de trabalho e dois dias consecutivos de descanso (5x2). Caso aprovada pelo Congresso Nacional, a mudança pode impactar significativamente a rotina de milhões de trabalhadores e empresas no país.  

    Como funcionará a nova jornada?

    Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê que o trabalhador tenha direito a um descanso semanal remunerado de 24 horas, geralmente aplicado no modelo de escala 6x1. A PEC de Erika Hilton, no entanto, sugere que a carga horária semanal continue sendo de 44 horas, mas redistribuída em cinco dias úteis, com dois dias consecutivos de descanso.  

    Na prática, isso significaria jornadas diárias mais longas, especialmente para aqueles que trabalham em turnos de oito horas. Trabalhadores de empresas com carga horária reduzida, como as de 30 ou 40 horas semanais, poderiam manter jornadas mais próximas das atuais, com ganho direto no tempo de descanso semanal.  

    Pontos positivos da escala 5x2

    • Maior qualidade de vida: Dois dias consecutivos de descanso permitem mais tempo para lazer, família e autocuidado, reduzindo o estresse e a exaustão.  

    • Produtividade aumentada: Estudos apontam que trabalhadores descansados são mais eficientes e cometem menos erros.  

    • Impacto na saúde mental e física: A redução da carga contínua de trabalho tende a diminuir casos de burnout, doenças ocupacionais e absenteísmo.  

    • Estímulo à economia local: Com mais tempo livre, o consumo de bens e serviços de lazer pode aumentar, movimentando a economia.  

    Desafios e possíveis contras

    Impacto na produtividade empresarial: Empresas que dependem de funcionamento contínuo podem enfrentar dificuldades logísticas para adaptar escalas, especialmente no comércio, saúde e transporte.  

    Jornadas mais longas: Redistribuir 44 horas em cinco dias pode levar a dias de trabalho exaustivos, com turnos superiores a nove horas diárias.  

    Risco de aumento no custo de operação: Alguns setores podem precisar contratar mais funcionários para cobrir os dois dias consecutivos de descanso, elevando custos.  

    Adaptação em setores essenciais: Serviços como segurança pública e saúde, que exigem trabalho contínuo, podem ter desafios adicionais para ajustar turnos.  

    Próximos passos

    A proposta, considerada inovadora, ainda passará por discussões nas comissões da Câmara dos Deputados antes de ser votada no plenário. Para se tornar realidade, a PEC precisa de aprovação em dois turnos nas duas casas legislativas, com pelo menos três quintos dos votos em cada uma.  

    A medida promete ser uma das mais debatidas no Congresso Nacional, com impacto direto na vida dos trabalhadores e na economia do país. Enquanto alguns celebram a possibilidade de mais tempo de descanso, outros alertam para desafios na adaptação e eventuais custos.  

    E você, o que acha dessa proposta?

    (Redação - Cidades em Evidência)

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