Estes são os efeitos colaterais do ibuprofeno, alguns irreversíveis; veja quem não deve usar
O ibuprofeno, um medicamento muito popular e utilizado pelos brasileiros para combater dores e inflamações, pode ter efeitos colaterais potencialmente irreversíveis, principalmente quando consumido em excesso.
O que é o ibuprofeno?
Conforme o médico especialista em medicina interna Pedro Pinheiro, o ibuprofeno é um medicamento da classe dos anti-inflamatórios não esteroides, com ação contra a febre, nas formas analgésica e anti-inflamatória.
“O ibuprofeno costuma ser prescrito para tratar dores de intensidade leve a moderada, principalmente em casos de origem inflamatória, tais como artrites, dores traumáticas e inflamações dentárias”, disse o especialista ao site MD Saúde.
Apesar de melhorar alguns problemas de saúde, o medicamento, segundo a Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde, pode ter efeitos irreversíveis. O relatório da agência alertou para os perigos do uso de medicamentos que combinam codeína e ibuprofeno por um período prolongado e em doses superiores às recomendadas.
A agência aponta, ainda, que os riscos incluem “casos de toxicidade renal, gastrointestinal e metabólica, alguns com resultados fatais”.
Conheça alguns dos efeitos colaterais:
- Problemas estomacais: o medicamento pode causar irritação e úlceras gástricas, agravados pelo seu consumo em jejum.
- Problemas cardiovasculares: uso prolongado em doses elevadas aumenta o risco de trombose arterial.
- Toxicidade renal: o medicamento pode afetar os rins ao provocar lesões crônicas e inibir a produção de prostaglandinas, que servem para manter um bom fluxo sanguíneo no rim.
- Sintomas intestinais e outros problemas: pode causar sintomas como prisão de ventre, diarreia, tonturas e nervosismo.
- Perda auditiva: o consumo regular de ibuprofeno pode levar à perda auditiva em homens com menos de 60 anos.
- Reações cutâneas graves: em casos mais graves o medicamento pode
- causar a Síndrome de Stevens-Johnson, além de problemas sanguíneos e lesões hepáticas.
Não devem usar o medicamento pessoas com:
- Insuficiência cardíaca;
- Elevado risco de doenças cardiovascular;
- Gastrite ou úlcera péptica;
- Insuficiência renal;
- Doença hepática avançada;
- Hipertensão mal controlada;
- Sangramentos ativos;
- Nível sanguíneo de plaquetas muito baixo;
- Níveis elevados de potássio no sangue;
- Grávidas, principalmente no terceiro trimestre.
*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.
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