Estudo indica as 2 “melhores” bebidas alcoólicas para a saúde. Veja
Antes da última resolução, a OMS chegou a considerar seguro consumir até 14 unidades de álcool por semana, o que equivale a seis garrafas grandes de cerveja, uma garrafa e meia de vinho ou sete doses pequenas de destilados.
Mesmo quando têm quantidades semelhantes de álcool, as bebidas resultam em efeitos distintos no organismo. De forma resumida, as bebidas fermentadas, como o vinho e a cerveja, são menos específicas ao corpo se comparadas às destiladas, como a cachaça e a vodca.
Quais são as bebidas separadas menos piores para a saúde?
Uma revisão bibliográfica de 2019 publicada na revista Nutrients comparou estudos sobre os impactos do álcool no corpo, especialmente na saúde do coração. De acordo com o trabalho, se você optar por tomar uma cerveja ou um vinho, dependendo da quantidade e da concentração técnica, poderá obter alguns benefícios.
Ao comparar pesquisas feitas de 2004 a 2019, os pesquisadores que descobriram que o vinho, especialmente o vinho tinto, podem ter efeitos cardioprotetores graças à quantidade de polifenóis em sua composição. De acordo com eles, quando ingerido em pequenas quantidades, o vinho também pode ajudar a controlar inflamações.
Já para quem prefere cerveja, o consumo moderado ou baixo pode aumentar a quantidade de colesterol HDL, o colesterol bom, e diminuir o LDL, que tem maior chance de se acumular nas artérias. A má notícia é que esses benefícios foram mais expressivos nas versões da bebida sem álcool e em doses pequenas, cerca de 50 ml por dia.
As bebidas destiladas, por não conterem polifenóis na composição, foram consideradas inferiores. De toda forma, os pesquisadores reforçam que o consumo de bebidas fermentadas deve ser feito tendo consciência de que elas não são saudáveis.
“Vale ressaltar que, apesar dos efeitos cardioprotetores derivados do consumo baixo de álcool, esses benefícios podem ser ponderados contra os danos potenciais da propensão à dependência do álcool, do desenvolvimento fetal e da propensão ao desenvolvimento de câncer”, conclui o pesquisador.
(metrópoles)
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