• Breaking News

    Alerta! Infestação de águas vivas nas praias do Litoral Piauiense, o que fazer em caso de queimaduras


    As Praias do Litoral Piauiense estão sobre alerta de infestação de águas vivas. Veja abaixo o que são e o que fazer em caso de queimaduras.

    Água-viva é um animal marinho, invertebrado, que faz parte dos filos dos cnidários e habita praticamente todos os oceanos do planeta. Já se sabe que há mais de 1500 espécies diferentes descritas e que algumas conseguem sobreviver em ambientes de água doce.

    Em geral, as águas vivas vivem por volta de seis meses e se alimentam de pequenos animais aquáticos (são carnívoras) ou de microplantas em suspensão nas águas.

    Seu corpo em forma de sino possui consistência gelatinosa e é composto, em sua quase totalidade, por água. Na fase adulta do animal, na borda interna dessa estrutura interna, formam-se longos tentáculos portadores de células especializadas na produção de toxinas, que atuam como órgãos de defesa ou como instrumento para a coleta de alimentos.


    Possivelmente, as águas-vivas que conhecem, sejam chamadas de medusa na fase adulta por analogia com um personagem da mitologia grega que possuía serpentes no lugar dos cabelos e um olhar dotado de tamanho poder destrutivo, que converte em pedra qualquer criatura que olhasse em sua direção. As espécies mais venenosas de que há notícias vivem nas águas da Austrália. No Brasil, ao contrário, a grande maioria é inofensiva.

    Águas-vivas se movimentam nas águas, promovendo contrações do corpo ou levadas pelas correntes marítimas. Quando se manifestaram ameaçadas, soltaram um tipo de ferro específico dotado de filamentos que injetaram uma substância venenosa na pele do suposto agressor, produzindo uma dor intensa semelhante à queimadura.

    A rigor, no entanto, o ferimento provocado pelas águas-vivas não é uma queimadura. Segundo o dermatologista Vidal Haddad, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, e o professor Sérgio Stampra da Unesp, é um envenenamento da pele causado pelas toxinas liberadas pelas medusas.

    Sintomas de lesões por água-viva
     

    Os principais sintomas da lesão provocada pela água-viva são dor forte, inchaço e ardência acompanhados por marcas vermelhas ou escurecidas deixadas pela ação do veneno na pele da vítima.

    A gravidade das lesões, entretanto, está diretamente associada ao tipo e tamanho do animal que produziu o ferimento e à idade e às condições de saúde da vítima.

    Nos quadros mais graves, outros sintomas podem surgir e provocar reações sistêmicas que agravam o quadro. Entre eles, podem ocorrer: dificuldade para respirar e engolir, dor no peito e na cabeça, câimbras, orgulhosa patente, náuseas e vômitos.

    Embora sejam poucos os casos, algumas pessoas estão sujeitas a reações alérgicas, como o edema de glote e o choque anafilático, que podem colocar em risco a vida.

    Primeiros socorros
     

    Se o contato com a água viva ocorrer na praia, a pessoa deverá ser retirada imediatamente do mar e o ferimento lavado, sem esfregar, com muita água salgada. Compressas de água do mar e de soro fisiológico gelado são úteis, porque têm efeito analgésico. Sob nenhuma hipótese, deve-se jogar água doce, xixi, passar sabonete ou álcool na área afetada, pois essas substâncias, em vez de conter, vão estimular a liberação do veneno que ainda pode ficar retido nas células dos tentáculos.

    O passo a seguir é remover os tentáculos que podem ter aderidos à superfície da pele da vítima. Depois de ter jogado bastante água do mar sobre a região afetada, utilizando um cartão de crédito, um palito de sorvetes ou uma pinça, por exemplo, será possível retirá-los sem promover a liberação das toxinas ainda retidas nas células do animal.

    Vencidas essas etapas, fazer compressas de vinagre, por mais ou menos 30 segundos, ajuda a aliviar a dor, porque o ácido acético neutraliza a ação das toxinas liberadas pela água-viva.

    O que fazer em caso de queimadura por água viva?

    A rigor, o ferimento provocado pelas águas vivas não é uma queimadura, mas um envenenamento da pele causado pelas proteínas liberadas pelas medusas.

    Em caso de infecção:

    • Saia da água imediatamente;

    • Lave o ferimento, sem esfregar, com água salgada

    • Remova, com cuidado, os tentáculos que podem ser aderidos à pele

    • Faça compressas de vinagre por cerca de 30 segundos para aliviar dores causadas pelas toxinas;

    • Não se esqueça de aplicar filtro solar na área, pois ela será mais sensível.

    Atenção: Nunca passe água doce, xixi, sabonete ou álcool em áreas afetadas, pois essas substâncias, em vez de conter, estimulam a liberação do veneno que ainda pode ficar retido nas células dos tentáculos.


    Leia outras notícias em   Cidades em Evidência Siga também, a página Cidades em Evidência no   Instagram  , Acesse nosso grupo do   Whatsapp  . Envie informações à Redação do blog por meio do Whatsapp     (86) 99486-2044   







    Nenhum comentário